Tomaram posse na manhã de hoje (25 de julho) os conselheiros deliberativos, conselheiros fiscais e diretores eleitos pelos participantes e indicados pelas patrocinadoras da Fundação CEEE. Rodrigo Sisnandes Pereira foi reconduzido à presidência da entidade para um mandato de dois anos, cargo que ocupava desde janeiro deste ano.
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também possui especialização em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal de Santa Maria. Antes de ingressar no Grupo CEEE, em 2010, foi Assessor Especial do Governador do Estado e trabalhou como servidor na Prefeitura Municipal de Jacuizinho – RS, atuando na Secretaria Municipal de Administração e Finanças do município. No Grupo CEEE, trabalhou como assistente executivo e gestor orçamentário da presidência. Na Fundação CEEE, Sisnandes já havia ocupado o cargo de Diretor de Seguridade.
Também foi reconduzido o economista Gilberto Gischkow Valdez, que permanece na Diretoria Financeira para um mandato de dois anos. Formado pela UNISINOS, Valdez fez carreira na Fundação CEEE, onde ingressou em 1980. Trabalhou na área de investimentos, sendo gerente do setor de 2004 a 2009, cargo que ocupou até sua aposentadoria.
A Diretoria de Seguridade continua sob o comando de Saul Fernando Pedron. Formado em Engenharia Elétrica pela PUCRS, fez carreira no Grupo CEEE de 1985 a 2014, trabalhando como responsável por investimentos, elaboração orçamentária e acompanhamento de financiamentos. Foi assistente executivo do diretor, de 2008 a 2011. Fora da CEEE, foi Diretor Vice-Presidente do SENGE-RS, de 2011 a 2014.
Reeleito pelos participantes em junho, Jeferson Luis Patta de Moura continua na Diretoria administrativa da entidade. Formado em Administração de Empresas, assumiu seu primeiro cargo na Fundação CEEE como Diretor de Seguridade, em julho de 2008, indicado pelo Grupo CEEE. Retornou como diretor eleito, em 2014, assumindo a Diretoria Administrativa, sendo reeleito em 2016 e 2017. Jeferson Patta ingressou no Grupo CEEE em 1982, onde construiu sua carreira na Divisão de Recursos Humanos da empresa de energia do Rio Grande do Sul.
Os conselheiros deliberativos e fiscais eleitos pelos participantes e indicados pelas patrocinadoras assumiram os cargos para um mandato de quatro anos. Confira a nominata completa dos órgãos diretivos da Fundação CEEE na tabela abaixo.
5º Seminário Caminhos para o Futuro aborda novas perspectivas para a aposentadoria
Enquanto a sociedade debate os possíveis modelos de reforma da Previdência e as consequências para as gerações de trabalhadores, as pessoas não se dão conta de uma verdade inevitável: há tempos, a Previdência Social não é mais suficiente para atender as expectativas e necessidades de renda de grande parte da população. Quem espera segurança e tranquilidade na aposentadoria tem que adotar uma postura mais proativa e planejadora em relação às finanças, assumindo agora o controle do futuro.
O caminho passa por uma mudança de atitude em relação aos gastos mensais, à capacidade de poupar e investir para obter uma renda que sustente o padrão de vida na hora de sair do mercado de trabalho. Mas não basta cuidar somente da saúde financeira, o corpo e a mente também precisam de investimentos para levar uma aposentadoria mais saudável, a fim de aproveitar os frutos do esforço de poupança previdenciária.
É com este enfoque que a Fundação CEEE está realizando a 5ª edição do Seminário Caminhos para o Futuro, debatendo o tema “Previdência particular: uma nova aposentadoria, saudável e longeva”. O seminário está agendado para o dia 31 de julho, no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre, a partir das 13h30min, com inscrições gratuitas no local do evento. A participação neste seminário também pontua créditos para o Programa de Educação Continuada do ICSS.
Para falar sobre esses temas, a Fundação convidou o economista e educador, Marcos Silvestre, que mostrará o caminho para você construir sua previdência particular, assumindo o comando de sua preparação para aposentadoria e financiando o futuro que você sonha. O Dr.Emílio Moriguchi, um dos maiores especialistas em saúde do Brasil, chefe do Serviço de Medicina Interna e da Unidade de Geriatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, vai abordar os desafios da longevidade e a necessidade de nos prepararmos para ter uma vida mais longa e saudável. Completando o time de palestrantes desta quinta edição do Seminário Caminhos para o Futuro, o presidente da Fundação CEEE, Rodrigo Sisnandes Pereira, vai falar sobre como a Previdência Complementar pode ampliar sua cobertura para uma parcela maior da população.
Serviço
Caminhos para o Futuro – 5ª edição – Previdência particular: uma nova aposentadoria, saudável e longeva.
Data: 31 de julho 2018 – das 13h30min às 18h
Local: Centro de Eventos – Barra Shopping Sul
Av. Diário de Notícias, 300 – Bairro Cristal – Porto Alegre – RS
Inscrições gratuitas no local do evento.
Desempenho da economia gera volatilidade nos investimentos
O ano de 2018 está apresentando grandes oscilações no retorno dos investimentos. Enquanto o primeiro trimestre foi promissor, com retornos na faixa dos 5% para o consolidado da carteira, o segundo trimestre registrou queda na rentabilidade, consumindo praticamente todo o rendimento acumulado no início do ano, chegando a 0,64% até junho.
Por que a rentabilidade está em baixa?
O segmento de Renda Fixa, que representa aproximadamente 77% dos investimentos, foi impactado pela elevação das taxas de juros praticadas nos Títulos Públicos Federais. A rentabilidade de parte da carteira de renda fixa acompanha as oscilações dos preços dos títulos no mercado. A elevação dos juros ocasionou depreciação da carteira precificada a mercado. Até junho, a rentabilidade acumulada neste segmento foi de 2,23%. O segmento de Renda Variável, composto por ações em bolsa de valores, responsável por 15% dos investimentos da Fundação apresentou performance negativa de 8,83% até junho de 2018.
Os resultados foram impactados principalmente pelos acontecimentos do mês de maio no cenário econômico. A greve dos caminhoneiros foi um marco importante, que demonstrou a fragilidade do país, resultando em queda na atividade em vários setores a exemplo dos combustíveis, móveis e eletrodomésticos. O único segmento que registrou crescimento foi o de supermercados, motivado por uma corrida dos consumidores aos bens de necessidades básicas. Em um cenário econômico frágil e com as indefinições acerca das eleições gerais, é esperada uma maior volatilidade nos retornos ao longo do ano, principalmente diante da indefinição política atual, com programas econômicos de candidatos bastante antagônicos.
A boa notícia é que os impactos diretos na economia parecem ser temporários. Dados de atividade referentes ao mês de junho mostram uma retomada do nível da produção no setor de automóveis, o que pode ser um bom prenúncio. Além disso, a elevação das taxas dos juros apresenta uma oportunidade de compra para os planos de previdência privada, cujos recursos precisam ser capitalizados no longo prazo. “Essa volatilidade nos investimentos está afetando todo o setor, mas já vemos alguns sinais de recuperação. Nesse sentido, vamos manter nossa política de investimentos, com movimentos táticos visando a proteção de nossa carteira para obter melhores resultados no longo prazo”, afirma o Diretor Financeiro, Gilberto Gischkow Valdez.
Entidades de previdência terão que vender seus imóveis
Resolução publicada pelo Banco Central quer proporcionar mais liquidez para os investimentos dos fundos de pensão.
Uma resolução publicada pelo Banco Central (BC) definiu novas diretrizes para os investimentos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Uma delas altera o limite de investimentos no segmento imobiliário, que passa de 8% para 20%. Além disso, o segmento deverá ser composto somente por fundos de investimento imobiliário, certificados de recebíveis imobiliários e cédulas de crédito imobiliário, sem imóveis físicos. De acordo com a Resolução 4661/2018 do Conselho Monetário Nacional (CMN), as entidades têm até 12 anos para vender seus imóveis e terrenos ou constituir fundo de investimento imobiliário para abrigar esses ativos. O objetivo desta medida é proporcionar maior liquidez aos investimentos dos fundos de pensão, contribuindo para que os recursos sejam convertidos mais rapidamente em dinheiro para o pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas.
Como está a alocação da Fundação CEEE no segmento imobiliário?
A alocação da Fundação CEEE neste segmento é pequena, correspondendo a 2,8% do total dos investimentos, com valor estimado em R$ 170 milhões. A entidade possui poucos imóveis, sendo eles o edifício sede, na Rua dos Andradas, em Porto Alegre; outro edifício no centro da capital (Rua Sete de Setembro); algumas lojas e salas comerciais, localizadas na capital gaúcha, além de uma casa no município de São Francisco de Paula. Parte desses imóveis já está à venda e muitas dessas unidades estão desocupadas. Hoje, a taxa de desocupação da carteira de imóveis da Fundação CEEE é de 61%.
“A gestão de uma carteira de imóveis é bastante trabalhosa. É necessário fazer avaliações periódicas do valor de mercado de cada imóvel, existem custos de manutenção, pagamento de condomínio e impostos, que acabam impactando no resultado dos investimentos. Além disso, a taxa de desocupação dificulta a entrada de recursos na forma de aluguéis”, afirma Bernardo Baggio, gerente de investimentos da Fundação CEEE.
Confira a lista de imóveis à venda no site da Fundação.
“A Fundação CEEE colocará todos os seus imóveis à venda para que possamos atender à resolução do Banco Central. Já estamos avaliando a venda do edifício sede e a locação de um imóvel para acomodar nossa estrutura”, informa o diretor financeiro, Gilberto Valdez. “Hoje, existem produtos mais modernos no mercado de imóveis que eliminam a necessidade de posse do bem físico como fundos de investimentos e CRIs, que reduzem os riscos de manter edificações na carteira de investimentos”, esclarece.
Fundação publica política de governança e de comunicação
Dois novos documentos estão disponíveis no site da Fundação CEEE: a Política de Governança e a Política de Comunicação, instrumentos criados para aprimorar as ferramentas de gestão da Entidade e que contribuem para a transparência das atividades e procedimentos adotados na organização.
Política de Governança
A Política de Governança Corporativa tem por objetivo consolidar os preceitos e normas explicitando e formalizando as melhores práticas que servirão de suporte no âmbito do relacionamento com as Patrocinadoras, Instituidores, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, Colaboradores, Órgãos de Fiscalização e Controle e demais partes interessadas da Fundação CEEE. O documento apresenta a estrutura organizacional da Entidade, define o papel de cada órgão diretivo (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva) suas atribuições e responsabilidades, bem como os requisitos necessários para investidura nos cargos. Descreve cada uma das áreas da Fundação, a estrutura normativa (estatuto, regulamentos, manual de gestão, processos de trabalho), comitês e auditorias realizadas anualmente por órgãos fiscalizadores e certificadores. A Política de Governança está alinhada com o Guia PREVIC de Melhores Práticas para Entidades Fechadas de Previdência Complementar e a Resolução CGPC nº 13/2004. A Entidade adota como modelo de gestão a unificação das ferramentas da Qualidade (norma ISO 9001) e a Gestão de Riscos e Controles Internos baseado na metodologia do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO, que contempla a identificação, mensuração e o tratamento dos riscos das atividades e respectivas necessidades de controles internos. Acesse a Política de Governança clicando na imagem ao lado.
Política de Comunicação
A comunicação é um instrumento de governança corporativa que contribui para estreitar o relacionamento das organizações com seus públicos de interesse. Nesse sentido, a comunicação contribui para divulgar as metas e resultados institucionais, informando e conscientizando o público sobre as ações da empresa que corroboram a realização da sua missão. A Política de Comunicação da Fundação CEEE tem como objetivo traçar a estratégia básica de gestão da comunicação da Entidade com seus públicos de interesse (participantes, patrocinadoras, instituidores, colaboradores, órgãos de governança). Define os objetivos e diretrizes da comunicação, apresenta os principais instrumentos e canais utilizados pela Entidade e alinha um roteiro sintético para a gestão de crises que possam afetar a imagem e a reputação da Fundação CEEE. Acesse a Política de Comunicação clicando na imagem ao lado.
Pesquisa avalia satisfação de patrocinadoras e instituidores
“Os resultados da pesquisa vão contribuir para a Fundação CEEE criar planos de ação para melhorar ainda mais nossos pontos de contato com as patrocinadoras e os instituidores. Administramos planos previdenciários para clientes de diversos segmentos de mercado, com necessidades específicas, que precisam ser avaliadas e atendidas de acordo com suas características”, afirma o presidente Rodrigo Sisnandes Pereira. Algumas ações já estão em fase de estudo. Estão previstas a criação de novos canais de diálogo e de prestação de contas adequados às necessidades de cada cliente institucional. A pesquisa será realizada anualmente para que a entidade possa acompanhar a evolução dos resultados.
A principal diretriz da Fundação CEEE é aumentar sua participação no mercado de previdência complementar. Entender o que pensam os gestores das organizações contribui para a identificação de pontos de melhoria nos canais de relacionamento institucional que reflitam no aumento do número de participantes. Atualmente, a entidade está investindo no Plano Família Previdência. Aberto para o ingresso dos atuais participantes e seus familiares na modalidade associativa, o plano está crescendo, contando com mais de 1.000 participantes e um patrimônio de R$ 6 milhões.
A Fundação CEEE é a maior entidade fechada de previdência complementar do Rio Grande do Sul com um patrimônio superior a R$ 6 bilhões. Administra 12 planos para oito patrocinadoras e nove instituidores, atingindo um público de 15.900 participantes.